segunda-feira, 13 de maio de 2013
Eleição no GBOEX: não compareça, não se torne conivente
Caso compareça à eleição do GBOEX deve
saber que estará registrando o seu nome como um dos apoiadores de um grupo de
militares que comanda o GBOEX, desde 1981, com salários que andam na faixa dos
R$ 15 mil a R$ 30 mil, praticando uma “má gerência administrativa”, no entender
do MPF, que vendeu um pecúlio que sabia não poder pagar, que está obrigando os
associados a pedir exclusão pelo aumento ilegal das mensalidades, que já se
desfez da metade dos imóveis destinados a garantir o pagamento dos pecúlios e
que só não sofreu intervenção porque a SUSEP, no mínimo, tem contemporizado.
Não seja usado como massa de manobra para
depois ser considerado conivente. Informe-se.
A VERDADE sobre o GBOEX está nos textos
publicados no blog Sócios do GBOEX,
verdade porque nunca foram contestados.
Não compareça, não dê quorum para que
continuem nos enganando. Pelo Estatuto, caso não compareçam 200 associados eles
terão um grande problema que será o PROTESTO dos associados contra aqueles que
levaram o GBOEX ao estado em que se encontra.
Não compareça, não seja conivente. Repasse
para os conhecidos. Vamos mostrar a nossa indignação.
Leia o
que segue onde poderá comprovar que este grupo acha que pode continuar
enganando os associados, contando com eleitores de cabresto que trazem de ônibus
com direito a churrasco:
O
convite “Para o 100º aniversário do GBOEX e Eleições para o Conselho
Deliberativo” que anda circulando pela internet mostra que tudo continuará como
nos últimos 30 anos: chapa branca para dar continuidade ao projeto do velho MLD
– Movimento de Luta e Diálogo que vem enganado os associados, desde 1981.
E a
tática é a mesma: ausência de informação para o quadro social e mobilização de
uma massa de eleitores trazidos com transporte gratuito e com direito a
churrasco. Prova disso?
Cinco
dias antes da eleição (18/5/2013) e a página do GBOEX na internet: nada sobre a
eleição porque interessa que participem somente os votos de cabresto trazidos
de ônibus com direito a churrasco. É deprimente. Já presenciei: ônibus cheios
de associados, na faixa dos 80 anos, todos identificados com um crachá gigante
no peito com nome de guerra e número do ônibus. Votam e são imediatamente
deslocados para o local do churrasco (para não terem tempo de se contagiar por
alguma voz discordante) e, de lá, direto para a origem.
Vejamos
o que diz este convite que, sem a menor dúvida, é oficial do GBOEX, mas
assinado por “Os integrantes da Chapa
Centenário”:
logotipo, convite para as festividades, “A sua presença muito nos
honrará e prestigiará a atual administração do GBOEX”.
1.
“O GBOEX,
com a visão voltada para seu quadro social, razão de sua existência...”.
Nem parece que estão fazendo
uma campanha para expulsar os associados, através de sucessivos aumentos da
mensalidade que a torne impagável e leve a milhares de pedidos de exclusão, de
associados que deixam para trás mais de 50 anos de contribuição, como um velho
instrutor nosso na AMAN que, indignado, comunicou ao presidente do GBOEX que
prefere se “desvincular
de pessoas como vocês. Sei que é isso que querem de nós associados, mas, prefiro perder muito mais em relação ao
que iria recebe, do que me submeter a essa chantagem vergonhosa, principalmente, partindo de oficiais que eu
ajudei a formar”.
2.
“Comemorará
o seu 100º aniversário, com alto
conceito de credibilidade, solidez e tradição, materializado no
reconhecimento público obtido nos rankings de previdência privada, em âmbitos nacional
e regional”.
Esta frase não se sustenta
diante desta constatação do Ministério Público Federal, após analisar a
situação do GBOEX, onde aponta que o GBOEX vem enganando seus associados, desde
os anos 60: “Vislumbra-se que o plano de pecúlio que a GBOEX não corre risco de
insolvência desde agora, ou recentemente, mas sim desde que começou a
comercializar apólices de seguro que não teria como adimplir, sendo desrazoado premiar uma má gerência
administrativa onerando consumidores inocentes e vítimas de uma prática
contratual patológica”. (ICP 20/2010-97)
3.
“A sua
presença muito nos honrará e prestigiará a atual administração do GBOEX, que
tem tido especial cuidado com seu patrimônio físico, com seus recursos humanos
e, principalmente, com o patrimônio efetivo, que somos todos nós, os Associados”.
Ou seja, quem tiver a coragem
de comparecer para votar estará PRESTIGIANDO e HONRANDO um grupo de oficiais do
Exército que comanda o GBOEX, desde 1981, sem qualquer oposição, seria, no
dizer do MPF, “premiar uma má gerência administrativa” que passou trinta anos “onerando
consumidores inocentes e vítimas de uma prática contratual patológica”, que
está expulsando os associados, que se desfez da metade dos imóveis garantidores
do pagamento dos pecúlios e que somente não sofre intervenção porque a SUSEP,
no mínimo, tem contemporizado.
4.
E, atropelando o Estatuto, oferecem transporte
para os associados comparecerem à eleição, bastando “contactar os representantes das Unidades de Negócios de Santa Maria,
Pelotas, Bagé, Curitiba, Florianópolis, Cruz Alta, Cachoeira do Sul, Santa Cruz
do Sul, Uruguaiana e São Leopoldo”. O Estatuto (art 75) é claro: “Por ocasião das eleições, não será permitido
o transporte de associados Participantes-Efetivos ou a concessão de privilégios
e de vantagens com recursos do GBOEX, de suas controladas, de suas subsidiárias”.
sexta-feira, 10 de maio de 2013
O custo MLD ou o custo da arrogância e da ignorância.
A bronca que este pessoal que comanda o GBOEX tem
comigo dura mais de quinze anos. E a causa é que eles sabem que sei (e provo)
que eles vêm enganando os sócios desde que assumiram o comando em 1981. (E não
adianta camuflarem-se com denominações de chama Renovação, Centenário, etc,
etc), porque todos (mas todos mesmos) trazem a marca a fogo do velho MLD, aquele
movimento Luta e Diálogo que o Iese criou lá nos anos 70 e que controla o
GBOEX, desde 1981.
E que sei que são pautados por aquela máxima A+I=F, ou
seja, ARROGÂNCIA associada à IGNORÂNCIA sempre leva ao FRACASSO. Saem dos
quartéis direto para dirigir um negócio que exige, cada vez mais, competência.
Em 1997, convidado, pelo Iese, fiz uma exposição no
Conselho em que mostrava a situação preocupante provocada pelo déficit atuarial
maquiado, em 1991, por uma irregular duplicação dos planos de pecúlio e a
necessidade de mudanças estruturais. E, principalmente, a inação dos
conselheiros que passaram os anos 90 cumprindo expediente, como se no quartel
continuassem, mas sem nada produzir. Acomodados na zona de conforto que o Iese
espertamente criou ao estimulá-los a fixar seus salários no triplo do teto
previsto no Estatuto. Nada foi criado, nada foi pensado no sentido de buscar uma
alternativa para a anunciada morte que as projeções apontavam. Constatação:
depois daquela exposição que fiz no Conselho, estive na sala do Lima Dias que
era o presidente do CD e lhe disse que, pelas minhas informações, o GBOEX não
passaria do ano 2010 e ele, botando a mão em cima de uns 20 cm de formulário
contínuo (relatórios contábeis) disse-me que, pelas informações que dispunha o
GBOEX não chegaria ao ano 2000.
Em 1998 o Lima Dias e o Xavier assumiram o comando do
GBOEX, com a saída do Iese. Apresentei, então, uma proposta que me parecia uma
saída para a difícil situação que vislumbrava para o GBOEX e que consistia em
uma mudança estrutural que redundaria na redução das despesas administrativas
dos então 17% (em relação à receita operacional) para algo da ordem de 5%. Chegaram
a montar uma comissão para analisar, mas a conclusão foi que, embora o projeto
fosse “interessante e arrojado, com objetivos definidos e que poderá ser
atrativo”, “a referida proposta vai ao encontro as diretrizes emanadas pela
atual Administração do GBOEX” por “criar reflexos frustrativos, não só na
Superintendência de Produção como em outros setores”, ou seja, a proposta que
fiz provocaria o enxugamento com o fechamento de centenas de vagas. As folhas
inicial e final do citado relatório:
Resultado:
as despesas administrativas mais do que dobraram. Em vez dos acenados 5% pelo
Péricles, eles passaram a consumir quase 40% da receita operacional. Desfizeram
todo o enxugamento feito nos últimos anos de Iese.
E,
à medida que o tempo passava, iam se confirmando as minhas previsões e, para
que os associados não ouvissem os meus alertas e denúncias, começaram a
operação de desconstrução do Péricles, através de mentiras que espalhavam com
os recursos do GBOEX. E o Renk foi um dos principais operadores, desde os
tempos em que era o gerente em Santa Maria, o que lhe rendeu muitos pontos para
subir na hierarquia do MLD.
O estrago produzido por amadores
gananciosos e arrogantes
Uma avaliação sobre o que aconteceu no GBOEX, após a
saída do Iese, mostra a infalibilidade da máxima A+I=F onde a arrogância
associada com a ignorância só pode redundar em fracasso. O Iese saiu e deixou o
GBOEX à deriva, na mão de gente que passou anos obedecendo a ordens, mas sem
conhecimento do negócio que se tornava cada vez mais competitivo a exigir competência
e profissionalismo.
O Custo MLD, o que esta gente causou de prejuízos para
os associados e para o patrimônio do GBOEX, pode ser visto pelos registros da
SUSEP e, somente em dois itens, contabilizam uns R$ 350 milhões.
Nesta tabela, constata-se que as Despesas
Administrativas (DA) consumiram 41% da Receita Operacional (RO), em 1998,
mantiveram uma média de 38% nos primeiros cinco anos, de 32% nos dez anos e de
28% nos quinze anos.
Na proposição que fiz a estimativa era
reduzir as DA para a faixa dos 5 a 7% da RO. A tabela mostra o Custo MLD, a
diferença entre o que gastaram em DA e o que poderia ser gasto, se tivessem
pensado no GBOEX e nos seus milhares de associados, em vez de se preocuparem
com “reflexos frustrativos” de quem saiu do quartel sem condições de disputar o
mercado e que via aquela como a derradeira oportunidade de acertarem a vida: R$ 272 milhões!
A estrutura “moderna e eficiente” de Produção, montada
para fazer o GBOEX “retornar ao mercado de forma agressiva e competitiva” não
conseguia gerar num produto novo que não fosse a combinação do velho e surrado
pecúlio que era vendido como brinde de assinatura de jornais ou como venda
casada em empréstimos. Aliás, isso foi constatado pela CPI da Previdência Privada
(Câmara dos Deputados, 1996) quando analisou o grupo liderado pelo GBOEX: “Legalmente ainda se enquadram como
entidades de previdência, mas suas atividades não apresentam correlação que
justifique esse enquadramento. O vínculo com a previdência privada se dá pela
associação de pessoas via pecúlios, que nunca são comprados espontaneamente em
função do produto, mas sim vendidos, acompanhados de promessas de empréstimos e
outros artifícios. O pouco de receitas
obtidas na venda de planos de renda é conseguido em decorrência do pagamento de
comissões absurdas a vendedores”.
A alta rotatividade provocada pela venda casada com
empréstimos e o assédio aos velhos associados com o plano Vida Longa GBOEX (Vendas no GBOEX ) está exposta na tabela abaixo onde se
nota que o que entra em um ano sai no outro e o resultado foi a redução do
estoque de pecúlios (26.793). O sujeito precisava de empréstimo, entrava como
sócio, pagava o empréstimo e saia. O sócio constatava que tinha sido enganado
pelo corretor, pedia exclusão. Ambos deixavam meses de contribuição.
Os balanços do GBOEX (DRE), divulgados pela SUSEP
mostram que, a arrogância associada à ganância, transferiu do bolso de enganados
associados e do patrimônio do GBOEX para espertos corretores quase R$ 68
milhões. Dinheiro que saiu do bolso dos
associados (únicos que ainda acreditam no GBOEX) passou pelos cofres da
entidade e foi se acomodar no bolso de corretores e..... seus parceiros.
segunda-feira, 6 de maio de 2013
Resposta ao GBOEX (2)
Na
primeira parte, avisei que iria dividir a resposta
à nota de esclarecimento do Renk em duas: “uma sobre o GBOEX e outra sobre os
ataques pessoais, as mentiras deslavadas que ele, Renk, vem repetindo desde os
tempos em que era gerente da filial de Santa Maria e corria o interior RS
repetindo os mesmos chavões que hoje utiliza para tentar esconder a realidade
que aflora todos os dias, com irados pedidos de exclusão”.
Vou aproveitar para fazer uma retrospectiva sobre a minha participação
no GBOEX para um melhor entendimento da minha relação com esta gente que
comanda o GBOEX, depois que o Iese se afastou, em 1997.
No
final de 1989, fui convidado por um colega de turma para reformular o sistema
de comunicações do GBOEX, atividade que já exercia nas maiores empresas e
bancos do RS. Este mesmo colega convidou o Lima Dias para assessorá-lo na
reestruturação administrativa que estava empenhado. Os três tinham passado, em
épocas diferentes, pelo curso de pós-graduação em Administração da UFRGS.
Ao
longo dos anos 90 comecei a observar o dia-a-dia do GBOEX com a visão de
consultor organizacional, para montar um moderno sistema de comunicações. Logo
deu para ver que no GBOEX existia um que mandava e que os demais seguiam as
suas determinações sem a mínima participação no processo decisório. E digo que
viviam felizes porque o que mandava, mandava e se sentia feliz e os demais
obedeciam, sem discutir, e se sentiam, também, felizes porque ganhavam um
salário que não ganhariam em outro lugar para servirem de coadjuvantes de um só
protagonista.
Meu
trabalho exigia definições sobre propostas de mudanças e logo fui me
posicionando junto ao Iese porque era o único que decidia. Diretores, a quem eu
buscava definições em sua área, sugeriam que eu fosse perguntar direto para o
Iese. E assim foi que eu só tratava com o Iese porque os demais não decidiam
absolutamente nada e nem faziam questão de decidir. O Iese, pelo seu lado, se
sentia no isolamento do poder, ou seja, não tinha com quem trocar ideias. Seus
diretores não passavam de cumpridores de rotinas e de ordens que ele lhes dava.
Nunca vi um diretor ou conselheiro contrariar uma decisão do Iese ou ponderar
sobre determinação dada. Eu era o único que dava opiniões, argumentando diante
de uma decisão equivocada. E o Iese me ouvia. E isso começou a criar uma
ciumeira, mas a polarização começou mesmo com o Lima Dias que logo foi indicado
pelo Iese para o Conselho Deliberativo (tudo no GBOEX só acontecia com a benção
do Iese). Porque este ambicionava o lugar do Iese quando resolvesse se
aposentar. E, diga-se, era o único que tinha estudado para isso.
Lá por
1993, Lima Dias presidia o Conselho Deliberativo e montou um grupo de trabalho
visando implementar um programa de Qualidade. Nesta ocasião eu conversava muito
com o Iese sobre novas ferramentas de gestão, em especial, sobre Reengenharia.
O Iese, além de esperto, era o único que conhecia o business GBOEX. As mudanças começavam a surgir uma atrás da outra.
E mudanças estruturais que implicavam mexidas na estrutura organizacional e
demissões. Maquiavélico, ele espalhava que “o Péricles tinha dado a ideia”.
Aqui a origem de o Péricles ser, mais tarde, considerado o “inimigo capital”.
Enquanto
as ideias que o Péricles dava para o Iese causavam mudanças imediatas, os
estudos do grupo de Qualidade do presidente do Conselho não saiam do papel. A
razão? Muito simples: a aplicação de ferramentas de gestão como Qualidade e
Reengenharia depende do conhecimento do negócio e do poder para mudar. E o Iese
tinha os dois e o Lima Dias não entendia do business
e não tinha poder algum, aliás, poder ele tinha, como presidente do CD, mas não
o exercia porque todos se submetiam ao poder do chefão.
E no
dia-a-dia eu via absurdos que poderiam ser resolvidos com recursos modernos como
a terceirização de atividade-meio para potencializar o foco na atividade-fim.
Via absurdos, gerava uma alternativa que reduzisse custos e aumentasse a
qualidade e apresentava ao Iese. E assim fui contratado para uma série de
serviços.
Voltemos
ao que o Renk gosta de alardear, visando me
desqualificar pelas verdades que venho publicando sobre o GBOEX (e que ele não
tem como contestar). Na já mencionada carta aos associados ele repetiu que “Convém lembrar que a sua íntima ligação de
negócios com administrações passadas, de 1994 a 1999, rendeu-lhes cerca de R$
1.664.626,94, correspondente hoje a R$ 5.920.000,00, de acordo com o índice
IGP-M”.
Considerando que o Renk sempre foi tido como de segundo escalão
dentro do MLD, o grupo que comanda o GBOEX desde os anos 80, um “pau mandado”,
homem de confiança dos que mandavam (e que começaram a se mandar diante do
agravamento da situação), vou detalhar o que ele vem repetindo mecanicamente
sempre que o mandavam “cair de pau” em cima do Péricles. Vou tentar, mesmo
sabendo da dificuldade de ele entender por uma série de razões que não vem ao
caso nomear. Mas vamos lá:
Sobre o faturamento no período de 1994-1999. Vou colar o que
eles informaram ao MPF quando tentaram justificar a acusação que fiz sobre
perdas patrimoniais e que acabou no relatório em que qualificou a atuação deles
no GBOEX como a causadora das atuais dificuldades devido à “má gerência
administrativa”.
Telecomunicações
Em
1994, propus a terceirização do sistema de comunicações, dada a experiência
adquirida em contratos com bancos e indústrias de grande porte. Gerência, operação
e manutenção com pessoal especializado. Engenheiros, técnicos e telefonistas.
A segunda coluna lista o faturamento da TELEDATA com um contrato
de terceirização do sistema de comunicações (telefonia, telex, comunicação de
dados) envolvendo o fornecimento de material e mão de obra para implantação,
manutenção, remanejamentos e operação.
Do total anual, 37% são material aplicado nas obras (redes de
cabos para telefonia e dados). Vou discriminar, sem considerar os materiais
empregados, para o valor mensal previsto no contrato para jan/1995 (R$
6.131,00), visto que este pessoal sai direto do quartel para dirigir o GBOEX e
desconhece os custos incidentes na prestação de serviço. Supervisão envolve o
gerenciamento dos trabalhos, contato com usuário, documentação. Operação: três
telefonistas em tempo integral. Manutenção: técnico e auxiliar. E mais: vale
transporte, auxílio refeição, assistência médica, telefonistas e técnicos substitutos
nos impedimentos dos titulares, férias, 13º salário e demais encargos sociais.
CALOTE
O que o Renk não considerou aqui foi o calote que me deram.
Quando foi encerrado o contrato apresentei as pendências que envolviam os
técnicos extras empregados e reajustes previstos na legislação e que não tinham
sido considerados, conforme previa o contrato.
Mesmo reconhecidos por uma comissão que avaliou as pendências,
tentaram condicionar o pagamento a assinatura de uma carta na qual eu deveria
reconhecer que as críticas que eu fazia à forma como administravam o GBOEX eram
“fruto da raiva e da frustração de minhas expectativas” o que, obviamente,
rejeitei. Abaixo, a minuta que me foi encaminhada pelo VP/CD coronel Carús e
que depois, na tentativa de resolver o impasse, foi emendada pelo próprio
presidente do CD, coronel Xavier, como pode ser visto.
Em suma: reconheceram a dívida, mas não pagam o que já paguei: funcionário,
encargos trabalhistas, impostos, fornecedores.
Serviços gráficos
A impressão de revistas, informativos, mala direta e carnês que
envolvam grandes tiragens e exijam qualidade demandam equipes de profissionais
qualificados, impressoras diferenciadas (e caras) e uma série de atividades que
passam pela postagem e vão até o monitoramento do processo (follow up). Caso
típico de terceirização.
Na segunda coluna consta o faturamento feito com a Revista do
GBOEX, com carnês de cobrança e com emissão de mala direta.
A Revista do GBOEX
Circulava
um informativo para os sócios com uma tiragem de uns dez mil exemplares.
Impresso no GBOEX, de péssima qualidade e eivado de erros de português. Um
diretor, a cada nova edição, marcava os erros de ortografia e comentava com o
Iese. Um dia, diante deste comentário, eu desafiei o Iese: eu faria uma revista
pelo mesmo preço que eles pagavam por “aquela porcaria”. E mostrei um modelo
que havia encomendado de uma agência de publicidade que me assistia. Resultado:
fui contratado para seis edições com tiragem de 10
mil exemplares.
Montei uma equipe com jornalista e fotógrafo de primeira linha,
agência de publicidade para editoria e artes e negociei a impressão com uma
gráfica, também, de primeira linha. Saliente-se que a edição envolvia viagens
da equipe com custeio de todas as despesas com passagens, hospedagens e demais
despesas.
A empolgação com a prova da primeira edição foi tal que
decidiram ampliar edição para 100 mil exemplares, para uma distribuição para
todo o quadro social. Pergunta-se: para essa quantidade o preço não seria
menor? Sim, mas desde que planejado, pois em uma das edições fui convocado pelo
diretor que respondia pela ausência do presidente que me comunicou que a edição
que já estava no prelo deveria ser reduzida pela metade (cinco mil) “por ordem
do Conselho”, ou seja, nem o número mínimo acertado estava seguro.
A
Revista estabeleceu um eficiente canal de comunicação através do qual os sócios
buscam informações sobre a situação social, informam alterações de endereço,
atualizam suas declarações de beneficiários e recebiam informações sobre
produtos e sobre a situação do GBOEX. No curto espaço em que foi publicada e
sem maior esforço gerou 1500 novas propostas de sócio e 500 propostas de seguro
auto.
Quem fizer uma avaliação da gestão deste pessoal vai notar o
amadorismo imperante e a falta de comprometimento com o futuro do GBOEX. O
horizonte deste pessoal era o tempo estimado de sua permanência na entidade que
não chegava a dez anos.
Carnês de Cobrança
Um
quarto da arrecadação do GBOEX é feita através de carnês de cobrança. Na
emissão destes carnês estava a origem do alto grau de inadimplência e de todos
os problemas decorrentes: atrasos, erros, reclamações. Propus a terceirização e
participei da concorrência feita. O GBOEX fornecia os arquivos e recebia os
carnês para postagem, sem qualquer envolvimento de pessoal ou equipamentos no
processo. Resultado: queda na inadimplência e redução de custos.
Os
preços cobrados eram seguidamente cotejados com os de mercado porque seria uma
vitória conseguir “ralar o Péricles”, descartando-o por um concorrente. Mas não
conseguiam.
Esta a
verdade sobre os meus “negócios com administrações passadas, de 1994 a 1999”. Esclareça-se que estas “administrações passadas” eram
comandadas pelo mesmo grupo, o MLD. O Conselho foi presidido pelo Lima
Dias e o Xavier (e que poderiam ter vetado qualquer negócio que não fosse bom
para o GBOEX), os líderes desta campanha difamatória contra o Péricles e que o
Renk deu continuidade pela absoluta falta de argumentos para rebater minhas
acusações sobre a gestão lesiva do patrimônio do GBOEX.
Que o
Renk conteste o que aqui registrei. O que não mais aceitarei são as mesmas mentiras deslavadas que, volta e meia, espalha entre os
associados. Pela absoluta falta de argumentos para contestar as denúncias que
faço sobre a lesiva gestão do patrimônio do GBOEX.
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