Inicialmente, um esclarecimento, a razão de eu ter feito este blog e os objetivos que ele buscará.
Enfrento uma guerra com este grupo de oficiais do Exército, como eu, que se iniciou lá pelo ano de 1997, último ano da gestão de Iese Rego Alves Neves, líder absoluto deste grupo que se formou em 1980 e que, até hoje, comanda o GBOEX sem a menor oposição.
Tudo começou quando, em 1997, apresentei uma proposta de evolução para o GBOEX que contrariava os interesses do grupo que se formara à sombra do Iese.
Naquela ocasião, o GBOEX gastava quase 20% da sua arrecadação em custos administrativos. Recordo-me que, em conversa com o então presidente do Conselho, Omar Lima Dias, disse-lhe que, pelas informações que dispunha, se nada fosse feito, o GBOEX não chegaria ao ano de 2010. Ele, Lima Dias, colocando a mão em cima de uma pilha de formulários contínuos, com relatórios gerenciais, disse-me que podia assegurar que não chegaria nem ao ano de 2000.
Naquela ocasião, apresentei como subsídios para a equipe que planejava a gestão que se iniciaria com a saída do Iese, uma proposta que reduziria as despesas administrativas do patamar dos 20% para algo da ordem de 5 a 7%, mas implicaria em um enxugamento que comprometeria a maioria dos cargos que estavam sendo criados, como me disse um dos que depois se tornou diretor: “frustraria a expectativa dos companheiros”.
Resultado: assumiram, elevaram as despesas administrativas para a faixa dos 40% e iniciaram uma campanha para “desacreditar o Péricles”, uma verdadeira guerra de desinformação, tentando desacreditar aquele que havia vaticinado: “Se vocês continuarem por este caminho e não corrigirem o déficit do plano de pecúlios, acabarão consumindo o patrimônio, acabarão quebrando o GBOEX”.
Não deu outra: as perdas patrimoniais já ultrapassam os R$ 300 milhões e o Patrimônio Líquido do patamar dos R$ 250 milhões para o dos R$ 100 milhões e nada indica para a reversão desta tendência de queda. Enquanto isso, o salário dos 18 oficiais do Exército que comandam o GBOEX (diretores e conselheiros) e mais os que dirigem a Confiança (seguros) anda na faixa dos 15 aos 30 mil reais, incompatíveis para uma empresa em dificuldades e cujos pecúlios estão cada vez mais depreciados.
E o mais grave: a SUSEP já condenou o plano de pecúlios que responde por ¾ da receita operacional, ou seja, já anunciou como única saída a “expiração do produto”, ou seja, o calote naqueles que passaram uma vida pagando a sua contribuição para deixar uma segurança para os seus.
Acabo de protocolar uma denúncia junto ao Ministério Público sobre as perdas patrimoniais que esta gestão impôs ao GBOEX, pelo descumprimento da legislação, e pedindo que sejam apuradas responsabilidades. Pretendo publicar o teor da denúncia e manter informados aqueles associados que acessarem a este blog.
sábado, 10 de outubro de 2009
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