Ocorreu, no dia 16/11/2016, a audiência do
processo, através do qual o GBOEX, seus diretores e conselheiros tentam, mais
um a vez, calar Péricles, através da retirada do blog SÓCIOS DO GBOEX, da
Internet.
Nesta audiência a juíza
ouviu, por minha solicitação, o depoimento dos coronéis Renk e Ilton,
respectivamente, presidente do Conselho Deliberativo e do GBOEX e presidente
executivo, bem como, os de mais dois: um conselheiro e um diretor. O GBOEX não
requereu o meu depoimento e nem a juíza julgou ser ele necessário e, também,
não deixou que se fizessem perguntas que eu julgava importantes para o
esclarecimento do caso. Consequência: fiquei ouvindo uma série de inverdades
sem poder contradizer.
Divulgo este texto para
exercer o meu direito constitucional ao contraditório e, também, para informar
aos associados sobre o andamento deste processo.
O depoimento do
coronel RENK, presidente do GBOEX
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Vou começar pelo presidente
do CD/GBOEX, coronel Sérgio Renk, que conheço, desde 1958, quando cheguei na
EsPPA e lá o encontrei.
Vou dividir em itens para que não fiquem dúvidas
sobre a contestação que faço às suas declarações, diante da juíza:
“... colocam a minha
fotografia dizendo que eu sou salafrário mor”.
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Quando a juíza perguntou se ele se sentia
prejudicado, ofendido com os termos das publicações do meu blog SÓCIOS DO
GBOEX, a primeira queixa que fez foi: “colocam a minha fotografia dizendo que eu sou salafrário mor do
GBOEX” e mostrando para a juíza, “aqui está
com a minha fotografia e as palavras que eu acabei de dizer”. e mostrou esta
imagem:
Depois, o meu advogado perguntou “quem chamou o
senhor de salafrário mor?” e o Renk insistiu que havia sido eu, Péricles, que o
havia chamado de salafrário, mostrando, mais uma vez para a juíza a cópia: “Aqui está o blog do senhor Lício Maciel em que diz o
seguinte: “Esse senhor é o salafrário mor, uma grande arapuca”. De
Péricles da Cunha. Mesmo diante da negativa do meu advogado (“Não foi meu
cliente que disse isso Excelência”), insistiu que havia sido eu quem disse (“Mas tá aqui, tem uma carta”). E, depois, quando
perguntado pelo meu advogado sobre o que mais lhe ofendeu nos textos do blog
SÓCIOS DO GBOEX, acrescentou que se o blog registra que o “GBOEX é comandado por uma equipe de salafrários”,
“então eu sou um salafrário”.
Mesmo não tendo feito o compromisso de dizer
somente a verdade, pensei que, ao declarar perante a juíza, seus 78 anos e que,
no Exército, foi de soldado a coronel, estava assegurado que só falaria a
verdade, mas o seu depoimento está eivado de inverdades, porque não se encontra
no meu blog esta frase “GBOEX é comandado por uma equipe de salafrários”. Renk agiu de má-fé.
Renk tentou induzir a
juíza ao erro para me prejudicar porque está claro que o Blog Lício reproduziu
um e-mail meu e que o resto é de autoria do referido blog: a fotografia, o
título da matéria “ESTE O SALAFRÁRIO MOR. CADEIA NELE” e a conclusão: “Vamos colocar estes bandidos do GBOEX na
cadeia...Nós todos do GBOEX que agradecemos a você, prezado Péricles, pela
perseverança, persistência. Muito grato”.
Tanto
o Renk sabia que não é de minha responsabilidade, a fotografia e a pecha de
salafrário, que está processando o coronel Lício e até já conseguiu efeito
suspensivo “para que sejam retiradas as fotografias do autor Sérgio, tal como
requerido”. Resumo: Renk faltou com a verdade ao reafirmar perante a juíza que
o responsável fora eu. AGIU DE MÁ-FÉ.
Sobre “fraco, fraudador,
enganador, que dá golpe”.
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Ainda na sua primeira queixa, Renk, diz para a juíza que “com as acusações que eu recebo,
me chamam de fraco, de fraudador, de enganador, de que eu dou golpe...”.
Gostaria que Renk apontasse, no blog
SÓCIOS DO GBOEX, onde foi que o chamei de
“de fraco, de fraudador, de enganador, de que dou golpe”, caso contrário,
mais uma vez afirmarei que agiu de má-fé e digo, com certeza, porque NUNCA
ofendi conselheiros ou diretores do GBOEX.
Sobre informações do blog e informações
do GBOEX
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A
juíza já concluiu que o blog SÓCIOS DO GBOEX é “um canal
de comunicação com os associados que buscam informações sobre questões de seu
interesse” e o Desembargador Eugenio Facchini Neto (AI 70067250290), ao
confirmar a decisão da juíza que negara o pedido para retirada imediata do blog
da internet, registrou (grifado) que “Ainda que se trate de entidade privada, é
inegável que o GBOEX gere, diga-se assim, recursos de terceiros ao oferecer
produtos atinentes à previdência complementar, advindo daí o interesse
público (coletivo) de informações atinentes à sua atuação e a de seus sócios no
concernente ao objeto social da instituição. E, aparentemente, a esse respeito versam as informações veiculadas no
blog do agravado, não se visualizando, de pronto, afronta à
privacidade, nem uso não autorizado das imagens dos sócios”.
Quando
a juíza perguntou se “Ele (Péricles) não poderia buscar junto à direção do
GBOEX as informações que fossem pertinentes para divulgar aos associados,
matérias que interessem aos associados?” Renk respondeu que “nós temos informativo eletrônico, não lembro se é
bimensal ou trimensal, mas tem, que vai para todos os associados que tem e-mail
e temos ainda uma revistinha que ela é semestral...”.
Em
suma, a juíza queria saber se eu não poderia buscar, nas publicações do GBOEX,
informações para divulgar para os associados e Renk deu a entender que sim, mas
que eu assim não faço porque tenho essa mania de perseguir GBOEX e seus
dirigentes. Coitadinhos! Pois eu vou mostrar (e depois para a juíza) o grau de
desinformação em que são mantidos os associados. E vou mostrar usando o período
2013/2014.
Na
tabela, abaixo, os principais eventos ocorridos no ano de 2014, começando com o
TAC – Termo de Ajustamento de Conduta, celebrado por SUSEP e CONFIANÇA e
concluído com a liquidação da seguradora, em dezembro de 2014.
Como
se pode verificar, esta tabela dá uma visão ampla do que ocorreu neste ano de
2014.
E
pergunto ao Renk: onde estão estas informações nos três Informativos GBOEX, divulgados, ou na “revistinha” que nunca
recebi? Vou mostrar o que contém os teus informativos eletrônicos.
Informativo GBOEX 2/2013, de 19/12/2013:
Detalhe
importante: divulgado 17 dias depois de a SUSEP ter celebrado um TAC - Termo de
Ajustamento de Conduta com a seguradora CONFIANÇA , porque, segundo o MPF (Parecer Técnico ASSESP PR/RS 038/2014), in verbis, “em
2012 ,a Confiança já acumulava prejuízos de R$ 48.193.000, os quais adicionados
ao prejuízo de 2013, perfizeram substanciais R$ 85.588.000, que foram
suportados quase que exclusivamente pelo patrimônio do Grupo GBOEX. Essa
conjuntura econômico-financeira
de resultados negativos- determinou à Confiança a
condição de insolvente após realizados os ajustes de adequação de capital”.
Ao abrir o informativo, o leitor se depara com três manchetes: “GBOEX
é destaque na mídia”,
“Vamos começar 2014 prontos para construir mais histórias ao seu
lado” e, o
editorial com a foto do presidente executivo, “Tranquilidade para
encarar novos desafios”.